Maria Lusinete Alves Ferreira - Professora |
O cenário atual no qual estamos envolvidos, é o da política.
Política, termo que é derivado do grego politeía, que significa todos os procedimentos relativos à Pólis, ou Estado-Cidade grega, que por extensão significa sociedade, comunidade, coletividade e outras situações referentes à vida urbana, na vida dos cidadãos e das cidadãs.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, (…) o homem é, naturalmente, um animal político (…). Ninguém é realmente “apolítico”, mesmo que alguns não expressem em gestos e palavras, mas no seu interior sentem simpatia, se identificam com pessoas, representantes, ideias ou suas propostas. Daí, escolhem ou são escolhidos para lhes representar.
*Política, é "a arte de governar e persuadir"*, num dos seus sentidos, e através do convencimento, da exposição dos seus propósitos para o bem da coletividade. Se não é assim, é assim que deveria ser.
No entanto, a política tem provocado muitos transtornos e transformações na vida das pessoas, das famílias, dos amigos. E desta forma, muitas vezes desvirtuadas que acabam por trazer diferentes mudanças no pensar, se comportar e agir diante do desvio da sua verdadeira intenção. Na expressão que se via e se ouvia em campanhas, *"nada muda se você não muda”,* até porque “muda-se para melhor ou para pior”. Deveria servir para se fazer mudanças interiores, não mudanças de partidos, de lados porque você se decepcionou com posições de alguns. Deveria servir para você tentar mudar aquilo dentro do que você acredita para melhorar a sua escolha. E, se, quer mudar, faça essa mudança democraticamente com consciência do que será melhor para todos, sem ofender sua essência, sem destruir sua capacidade de discernir o joio do trigo, sem macular o seu caráter, sem perder sua credibilidade.
Não a faça por decisões de instantes, por impulsos e caprichos ou por mera vingança. Um surto instantâneo pode sim, mudar sua vida para sempre. Então, as ações em atitudes tomadas de assalto pode nos condenar, nos fazer perder bens preciosos conquistados por vias caras ao longo da nossa vida que podem ser destruídos em questão de segundos, horas. Vá, mude, mas vá e mude por ideologia, por seu querer, experimentar, se desafiar, por se identificar. Mas não por impulsos raivosos alimentados de ódios ou pelo financeiro que lhe compra para escolhas momentâneas, pois esses bens podem nunca mais serem recuperados e o retorno pode custar muito caro e ser uma situação irreversível de consertar em muitos aspectos de sua vida e dos seus relacionamentos.
Por um instante, me vem à mente a frase, que não concordo mas que diz da verdade do momento: *"Política, a arte de unir os inimigos e afastar os amigos.”* Não, a política deveria ser o instrumento de construção, edificação, desenvolvimento, cuidado. Deveria ter a boniteza do cuidar do bem-estar das pessoas, do zelar pelo bem público. Deveria ser para enxergarmos àqueles em quem realmente acreditamos e que estão preparados para representar a todos.
Por: Maria Lusinete Alves Ferreira - Professora
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