A lei é para todos: sob o silêncio dos órgãos competentes e rindo na cara da lei, prefeitos abusam da promoção pessoal em eventos pagos com o dinheiro público
O silêncio da justiça diante da promoção pessoal de prefeitos em eventos públicos, usando recursos municipais, é um problema que precisa ser investigado. A legislação estabelece limites para o uso da máquina pública em benefício próprio, e a utilização de eventos públicos para autopromoção pode configurar abuso de poder político e econômico.
Promoção pessoal em eventos públicos:
- Prefeitos e outros agentes públicos não podem usar eventos públicos para promover suas próprias imagens, especialmente quando esses eventos são financiados com dinheiro público.
É importante que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral investiguem as denúncias de promoção pessoal em eventos públicos e tomem as medidas necessárias para coibir essas práticas ilícitas perante a sociedade.
Assim como em Gravatá que o Tribunal de Contas de Pernambuco alertou ao prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, por, supostamente, usar o São João para promover a imagem da primeira-dama Viviane Facundes, que cantou ao lado de Wesley Safadão e João Gomes, práticas semelhantes devem ser enfrentadas na forma da lei, com respeito ao cumprimento da legislação tanto quanto ao povo.
Vale tudo é a novela das 9h da TV Globo e até lá há limites que não foram ultrapassados.
Em Araripina, o humorista Tirulipa, contratado como apresentador de uma das noites do São João, protagonizou o momento mais comentado do festejo ao beijar a boca do prefeito Evilásio Mateus no palco. O espaço ocupado por Tirulipa, que costuma apresentar eventos de projeção nacional, como as lives do cantor Wesley Safadão, normalmente, é destinado a artistas locais. O papel do apresentador é entreter o público entre um show e outro, bem como o da justiça deveria ser coibir a promoção indevida da imagem do gestor bancada com o dinheiro que pertence a plateia é não a ele.
Porque uns podem e outros não puderam;, quem mudou, a lei ou quem a aplica?
A ideia de que a lei é para todos, também conhecida como princípio da igualdade perante a lei, significa que as leis se aplicam a todas as pessoas, sem distinção, incluindo o governo e seus representantes. Isso garante que ninguém, independentemente de sua posição social, riqueza ou poder, esteja acima da lei.

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