Trabalhar as diferenças culturais encontradas nas escolas incorporando-as com respeito e valorização ao método de ensino, subverte a naturalização dos discursos e imposições e faz um chamamento natural para as micro revoluções através de uma potente aliança coletiva que impulsionaria o olhar macro de que as diferenças são elos de aproximação e de vida mais coerentes com a nossa história e com a esperança de um mundo melhor.
Na verdade essa visão plural social coletiva se contrapõe ao sentimento individualista capitalista que rejeita, precariza e priva os que são olhados com indiferença ao acesso, dizimando os que seguem na luta contranormativa. Quem bate de frente com a hipocrisia, que é o faz de contas desse sistema egocêntrico do toma lá da cá, que privilegia poucos e exclue a maioria, naturalmente é perseguido ou coisa pior, porque são vistos com agitadores, ou seja, esclarecedores que tiram a cortina da ludibriação social enganosa que tem levado ao poder fanáticos admiradores de quem é contra a educação de qualidade e oportunidades para todos.
Haja vista o comportamento de aliados de Bolsonaro, como oTarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que se posicionou recentemente contra o isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais. E o mais estarrecedor é que não raras vezes, você encontra pobre de direita e até micro comerciantes que só tem clientes pobres, defendendo as políticas mercadológicas do avançam eles e atrasam nós, cada vez mais, nos deixando apenas com a opção da oração, tipo: Deus, por tua infinita misericórda amplie a visão da nossa classe e a ensine votar em favor do bem comum geral, digo, em favor daqueles que estão abaixo da ótica normativa e cruel do tudo de bom e do melhor para nós ricos e os restos que não queremos para eles pobres. Senhor, melhore mais, muito mais, a nossa visão contra esse traiçoeiro sistema opressor, defendido inclusive as vezes pelos próprios oprimidos, protegendo-nos da bondade dessa gente ruim e da maldade dessa tal de gente boa.
Geraldo Silva
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