Respeitar e valorizar a história de alguém, ou de um povo como todo, é reconhecer suas lutas e conquistas,
O respeito é a capacidade de ter em consideração os sentimentos das outras pessoas, no presente com alegria e no passado com nostalgia.
Mas, ele só será visto como real se for manifestado no cotidiano das pessoas como flores em vida. Flores que jamais murcharão no futuro pois terão as cores da consideração pretérita que irão continuar colorindo o legado deixado por todos que se entregaram para defender a causa coletiva, voltada para o bem-estar comum.
Respeitar a história e a memória é um ato de amor e reconhecimento aos que vieram antes de nós, aos que lutaram, construíram e conquistaram um legado. É um gesto de gratidão por tudo o que nos foi oferecido e uma demonstração de responsabilidade para com as futuras gerações. Por isso é que sempre que tenho oportunidade digo que, quem não respeita a história dos outros destrói a própria historia.
Portanto, quero aqui registrar que neste dia 02 de abril de 2025 completará 10 anos da partida do grande professor Carlos Augusto, a voz que por mais de 50 anos defendeu o povo sertanejo cobrando melhorias, em especial para o povo da zona rural, com um jeito peculiar, dando vida assim ao seu propósito enquanto comunicador.
Seu legado nos dias atuais me faz refletir sobre o verdadeiro papel da comunicação atual e os seus objetivos.
Tenho orgulho de dizer que crescir ouvindo um exemplo, um modelo de locutor que hoje e sempre que preciso for me arremeterá ao passado para que através das inesquecíveis lições ensinadas por ele, eu possa continuar aprendendo que a verdadeira comunicação tem que ter um propósito coletivo. Do contrário, pode ser mercenarismo, egocentrismo ou coisa parecida, mas locução como bandeira de defesa social, não.
Geraldo Silva
Radialista
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