Não existe uma fórmula secreta de como trabalhar em sala de aula, mas as experiências mostram que alguns princípios e abordagens surtem mais efeito do que outros:
► Apresente informações fundamentadas sobre drogas de maneira isenta e honesta; sem usar exagero ou estratégias de amedrontamento. Os diferentes setores da escola devem ter coerência na forma de abordar as questões.
► Inclua informação realista sobre os riscos de se usar drogas, mas mencione também os benefícios de não usá-las.
► Caso vá explorar os vários motivos pelos quais as pessoas usam drogas, discuta também alternativas, outras atividades que as pessoas poderiam ter escolhido ao invés de usar drogas.
► Não faça sermão, tente envolver seus alunos ao máximo, usando as opiniões e visões que eles oferecem.
► Não exagere os dados de consumo de drogas na nossa sociedade. A maioria dos nossos jovens é saudável e prefere se abster. Exagero só faz com que os jovens desenvolvam uma visão deformada da realidade, pensando que se eles e seus amigos não usam drogas, é porque estão “por fora”; afinal os jornais, seus pais e professores garantem que o consumo de drogas está, cada vez mais, disseminado.
► Não generalize as informações como se todas as drogas fossem iguais, fazendo afirmações do tipo “não use drogas” ou “os problemas que as drogas causam”. É importante saber que, embora seja desejável que os adolescentes retardem o início do consumo, existem usos de algumas drogas ou medicamentos que não trazem prejuízos. Os efeitos são diferentes, o que torna necessário que as informações sejam dadas nomeando as drogas sobre as quais estamos falando.
Fonte: Cartilha para Educadores – http://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/politicas-sobre-drogas/cartilhas-politicas-sobre-drogas/cartilhaeducadores.pdf
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