Pular para o conteúdo principal

Uns falam que gera receitas significativas para a economia outros se preocupam com as questões éticas e sociais

 


Nos últimos anos, o debate sobre a legalização dos jogos de azar tem ganhado força no Brasil, polarizando opiniões e despertando o interesse de diversos setores da sociedade. 

Enquanto alguns argumentam que a regulamentação dessas atividades poderia impulsionar a economia e gerar receitas significativas para o Estado, outros levantam preocupações éticas e sociais que precisam ser consideradas cuidadosamente.


Atualmente, o Brasil é um dos poucos países do mundo que proíbe estritamente a maioria das formas de jogos de azar. Essa legislação rígida não apenas cria um mercado clandestino e sem regulamentação, mas também impede a arrecadação de impostos que poderiam ser direcionados para áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública.

A legalização dos jogos de azar abriria a possibilidade de uma tributação justa e transparente, proporcionando recursos adicionais para investimentos em infraestrutura e programas sociais. Além dos aspectos econômicos, há também argumentos em favor da legalização, baseados na liberdade individual e na responsabilidade pessoal.

Muitos defendem que adultos devem ter o direito de escolher como gastar seu dinheiro de maneira responsável, desde que não prejudiquem terceiros. A regulamentação rigorosa poderia garantir práticas de jogo justas, protegendo os consumidores de fraudes e manipulações que frequentemente ocorrem em ambientes ilegais.

Por outro lado, críticos da legalização alertam para os potenciais impactos negativos sobre indivíduos vulneráveis, como viciados em jogos de azar e suas famílias. A dependência do jogo é um problema sério que pode levar a consequências devastadoras, incluindo endividamento severo e desestruturação familiar.

Portanto, qualquer legislação que venha a ser implementada deve incluir medidas robustas de prevenção e tratamento do vício, além de controles estritos para evitar abusos. O debate sobre a legalização dos jogos de azar no Brasil não é apenas sobre ganhos econômicos versus preocupações sociais. É uma questão complexa que envolve considerações éticas, jurídicas e sociais que devem ser cuidadosamente ponderadas.

À medida que o país busca reformas significativas em seu arcabouço legal e regulatório, é essencial que todas as partes interessadas – legisladores, especialistas, grupos da sociedade civil e cidadãos comuns – participem ativamente desse diálogo para garantir que qualquer decisão tomada seja equilibrada, justa e orientada pelo bem comum.

Em última análise, a legalização dos jogos de azar no Brasil não é uma questão de “sim” ou “não”, mas sim de como implementar políticas eficazes que maximizem os benefícios econômicos enquanto mitigam os riscos sociais associados.

*Advogado e jornalista

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Matéria para maiores de 18 anos: fazer sexo em via pública é crime

Casal é flagrado fazendo sexo oral em praça pública de Afrânio PE. F azer sexo em via pública é crime no Brasil, pois configura o crime de ato obsceno.  Ato obsceno é uma manifestação de cunho sexual praticada em local público ou aberto ao público, capaz de ofender o pudor médio da sociedade.  A pena para este crime pode ser de 3 meses a um ano de prisão.   Seria o fim da  vergonha geral?   Vídeo com casal  praticando  sexo  oral em plena praça  pública  no  centro  da cidade de Afrânio no sertão  sanfranciscano  gerou  revolta  na sociedade ordeira  e muitos  comentários  entres os  que gostam  de uma boa resenha.  Agora o que a turma  mais quer, é descobrir  quem eram os  meninos animados  que se  deliciavam  com bastante  goludice  em pleno banco  da  praça próximo a  igreja de São  João Batista  desrespeit...

Gefferson Cavalcanti chama de absurdo as prioridades da governadora de Pernambuco e de alguns de seus aliados em Afrânio e região

Gefferson Cavalcanti Atento as reais necessidades do povo sertanejo, o ex-secretário de Agricultura de Afrânio, Gefferson Cavalcanti, lamenta com tristeza a fatídica informação repassada pelo deputado estadual Abimael Santos  do PL,   s obre o envio de 3 milhões de reais  para um escola de samba do Rio de janeiro , feito pel a governadora de Pernambuco Raquel Lyra,  e nquanto as terras de Afrânio e região racham em uma das piores secas dos últimos tempos. E pergunta. Em que mundo estão, a governadora que mandou esse montante para o carnaval do Rio, e seu aliado aqui de Afrânio, que não tem água na sede e nem zona rural, que como a sua execelência, está preocupado neste momento é com o anúncio da EXPOLEITE  que ainda irá acontecer, se Deus permitir, no início do mês de agosto. Entretanto, o mais irônico de tudo é que a festa que irá acontecer só no segundo semestre deste ano, segundo a gestão atual, será realizada em benefício de quem daqui até lá terá que sabor...

Vereador Osvaldo Cavalcanti participa da inauguração do templo novo da Assembleia de Deus do sítio Araçá

Pr Almir, Pr Ailton Alves, Vereador Osvaldo Cavalcanti e Pr Antônio Alves O vereador de Afrânio Osvaldo Cavalcanti falou a nossa reportagem da alegria de rever velhos amigos e da satisfação de participar do culto e jantar de inauguração do novo templo da Assembleia de Deus do sítio Araçá. "Tive o prazer de participar da inauguração do novo templo da Assembleia de Deus do sítio Araçá na noite deste domingo 08 de dezembro, ao lado de amigos de longas datas como o presbítero Isidório Marçal e tantos outros. Além  de relembrar o empenho e dedicação de saudosos e inesquecíveis amigos das antigas como Bertolino doador do terreno para a construção do primeiro templo, Cristóvão Bolachinha, Zé Grigório e outros da comunidade que foram os pioneiros dessa bonita história de fé, não poderia esquecer do meu amigo Pedro Verona que foi o primeiro Pastor da Assembleia de Deus aqui de Afranio. Foi sem dúvida um momento muito lindo.  Também tive o prazer de cumprimentar o Pastor presidente o se...