Sigo esperando sentado, no entanto, por uma reportagem alentada do cartel da mídia sobre o fim melancólico do outrora herói da imprensa nativa.
E por que, então, uma pauta óbvia, de nítido interesse jornalístico, é solenemente ignorada?
O problema é que os veículos de comunicação apostaram alto demais na parceira golpista com Moro e agora lhes falta um mínimo de grandeza para reconhecer o quanto esse conluio foi nocivo para o Brasil.
No lugar de reportarem a queda livre de Moro rumo ao ostracismo, a imprensa prefere prosseguir na toada da mentira e da empulhação, defendendo a tese canalha de que Lula não é inocente, mas sim teve seus processos anulados por conta de formalidades jurídicas.
Fazem o possível para varrer para debaixo do tapete que Moro teve seus ganhos relativos aos serviços prestados à consultoria norte-americana Alvarez & Marsal questionados pelo Tribunal de Contas da União; que ele foi considerado juiz parcial não só pela Suprema Corte do Brasil, mas também pela ONU; que o ex-magistrado de Maringá está às voltas com a Justiça Eleitoral, acusado de forjar um endereço em São Paulo, para justificar a transferência irregular de seu domicílio eleitoral.
Comentários
Postar um comentário