Dão os jornais que, neste momento, há uma reunião de emergência no Palácio do Planalto para discutir a “comunicaço” da camapana de Jair Bolsonaro. Nela, além do próprio, estão os filhos Flávio e Eduardo, o ministro Ciro Nogueira e o virtual candidato a vice, general Braga Netto.
Será que alguém acredita que a reação de Bolsonaro à prisão de Mílton Ribeiro será, como se diz na mídia, só um “isso prova que a Polícia Federal é independente?”.
É evidente que não e está se acertando ali uma ofensiva, para que as más notícias que esperam o presidente em matéria de pesquisas eleitorais não prevaleçam no noticiário político.
E, provavelmente, não será a CPI da Petrobras, até porque se o Centrão quisesse, o pedido não teria, depois de três dias, apenas 132 assinaturas. Antes de assinar – e se a CPI permanecer como desejo de Bolsonaro – o Centrão quer uma mudança que mude a lei das estatais para abocanhar cargos no fim de governo.
Bolsonaro, a esta hora, está é cuidando de providenciar mais do mesmo: a distribuição de dinheiro através de “vale”-tudo, se necessário com uma decretação de estado de calamidade para driblar a lei eleitoral.
Projeto em que seu maior temor é que seja detido no Supremo, pela evidente intenção de burla que contém.
Temos um governo em liquidação e, com ele, um país que entra em liquidação.
Não é só a cara do governo que está queimando, é o país que crepita, por toda a parte, à beira de uma catástrofe ainda maior.
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