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Ataque a Torres Gêmeas completa 24 anos com mil vítimas não identificadas

 

Há 24 anos o mundo se chocava com um dos maiores atentados da história dos Estados Unidos. Na data, terroristas do grupo Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais com passageiros e colidiram intencionalmente contra estruturas simbólicas do país. Quase 3 mil pessoas foram mortas, além dos sequestrados, e 7 mil ficaram feridas.

No World Trade Center, em Nova York, 2.753 pessoas morreram quando dois dos voos sequestrados atingiram os prédios Norte e Sul do complexo, conhecidos como Torres Gêmeas. O impacto contra o Pentágono, em Washington, por sua vez, resultou em 184 óbitos, enquanto a queda do quarto avião, na Pensilvânia, deixou 40 mortos.

Entre as vítimas estava uma menina de dois anos, que morreu ao lado dos pais a caminho da Disneyland, na Flórida. Um homem de 85 anos morreu ao lado da esposa a caminho do casamento do filho. Outras oito crianças também morreram no atentado, incluindo três de 11 anos que faziam uma viagem escolar.

Muitas vítimas, no entanto, seguem sem identificação. Mesmo com as novas tecnologias que permitem o sequenciamento genético, o Gabinete do Médico Legista-Chefe de Nova York disse continuar trabalhando na identificação de 1,1 mil restos mortais recuperados dos escombros das Torres Gêmeas. Nos últimos anos, 25 identidades foram confirmadas.

As últimas vítimas identificadas foram Ryan Fitzgerald, um corretor de moeda estrangeira de 26 anos; Barbara Keating, de 72, que viajava no voo 11 da American Airlines; e uma mulher cuja identidade não foi revelada a pedido da família. A confirmação foi feita por meio de análise avançada dos restos mortais e DNA de familiares.

“Nosso compromisso de identificar os desaparecidos e devolvê-los aos seus entes queridos permanece tão firme quanto antes. Cada nova identificação é uma prova da promessa da ciência e do contato contínuo com as famílias, apesar da passagem do tempo. Continuamos esse trabalho como nossa forma de honrar os que se foram”, disse o médico Jason Graham, ao anunciar a descoberta.

O atentado

No dia 11 de setembro de 2001, 19 terroristas do grupo Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais para missões suicidas. Duas aeronaves colidiram intencionalmente contra as Torres Gêmeas (prédios do complexo World Trade Center), em Nova York, enquanto outra se chocou contra o Pentágono, em Washington. O outro avião, que tinha como alvo a Casa Branca, caiu em campo aberto, na Pensilvânia.

Veja a cronologia:

7h59 – Voo 11 da American Airlines, um Boeing 767, decola do Aeroporto Logan, em Boston, com destino a Los Angeles, levando 81 passageiros e 11 tripulantes.
8h14 – Voo 175 da United Airlines, também um Boeing 767, decola de Boston para Los Angeles com 56 passageiros e 9 tripulantes.
8h20 – Voo 77 da American Airlines, um Boeing 757, parte do Aeroporto Internacional de Dulles (Washington) para Los Angeles com 58 passageiros e 6 tripulantes.
8h42 – Voo 93 da United Airlines, um Boeing 757, decola de Newark para San Francisco com 37 passageiros e 7 tripulantes.
8h46 – Voo 11 da American Airlines colide contra a Torre Norte do World Trade Center.
9h03 – Voo 175 da United Airlines atinge a Torre Sul do World Trade Center.
9h37 – Voo 77 da American Airlines atinge o Pentágono.
9h59 – A Torre Sul desmorona.
10h03 – Voo 93 da United Airlines cai em Shanksville, na Pensilvânia, após passageiros enfrentarem os sequestradores.
10h28 – A Torre Norte desmorona.

Foto: FBI



Em meios aos trabalhos de resgate, investigadores corriam para descobrir a identidade dos terroristas. Foi confirmado que 15 sequestrados vieram da Arábia Saudita, dois dos Emirados Árabes Unidos, um do Egito e um do Líbano. Eles começaram a entrar nos Estados Unidos em janeiro de 2000 para avançar na trama, terminando em julho de 2001. Quatro deles, inclusive, participaram de aulas de voo.

Mais tarde, as autoridades apontaram Osama bin Laden como idealizador do atentado. Na época, o saudita estava na lista dos 10 fugitivos mais procurados do país, como responsável pelos ataques contra as embaixadas americanas em Nairóbi, no Quênia, e Dar es Salaam, na Tanzânia, em 1998, que deixaram mais de 200 mortos. Ele foi morto em 2011, durante operação dos Estados Unidos no Paquistão.

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