O veredicto para os oito acusados de liderar e colocar em marcha um plano de golpe de Estado no apagar das luzes do governo Bolsonaro deve ser conhecido na próxima semana. Há poucas dúvidas sobre a decisão final da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, especialmente depois da intervenção do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, no início do julgamento.
Antes de apresentar seu relatório, um resumo de tudo o que foi produzido e argumentado na investigação, ele deixou claro que não tem dúvidas sobre a materialização da conspirata, tratou o grupo acusado de “organização criminosa” e ressaltou que não há espaço para recuo. A manifestação do magistrado indica que ele está convencido da culpa dos réus - se não de todos, no mínimo em relação à maioria. Em casos de grande dimensão como este, o voto do relator costuma balizar a decisão dos demais juízes.
Isso, porém, não significa que o caso está totalmente definido. Há vários pontos que ainda serão analisados e esclarecidos na etapa final do julgamento, que recomeça na próxima terça-feira e deve ser concluído até sexta-feira 12. A individualização das penas, o local onde elas serão cumpridas.
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