Entre o primeiro e o segundo turno, Marília Alencar aumentou as reuniões com o então ministro da Justiça, Anderson Torres. O objetivo desses encontros teria sido revelado em mensagens trocadas com o então diretor de operações do ministério, Fernando Oliveira.
A operação tinha como foco principal a região Nordeste, com uma planilha detalhando as seguintes 37 cidades que deram ampla vitória a Lula no primeiro turno: Capitão Gervásio Oliveira (PI), Brejo do Piauí (PI), Boquira (BA), Coronel José Dias (PI), Santa Inês (PB), Pernamirim (PE), Cocal dos Alves (PI), Souto Soares (BA), Ibimirim (PE), Solidão (PE), Araripe (CE), Lamarão (PE), Barra dos Mendes (BA), Afonso Cunha (MA), Ingazeira (PE), Caetanos (BA), Potengi (CE), Alagoinha (PE), Duque Bacelar (MA), Bodocó (PE), Mulungu do Morro (BA), Verdejante (PE), Capoeiras (PE), São José do Belmonte (PE), Carnaíba (PE), Monte Santo (BA), São Francisco do Maranhão (MA), Moreilândia (PE), Nova Redenção (BA), Flores (PE), Ipiranga do Piauí (PI), Altaneira (CE), Abaiara (CE), Igaporã (BA), Exu (PE), Olho D’Água do Casado (AL) e Milagres (CE).
Além disso, o levantamento incluía informações sobre o estado de Minas Gerais, em abas nomeadas como “MG MAIOR QUE 75% LULA” e “MG MAIOR QUE.
50% BOLSO”.“A troca de mensagens revela uma intensa coordenação de estratégias para interferir no processo eleitoral. As investigações indicam a existência de uma ampla rede de comunicação entre os envolvidos, com evidências de reuniões e decisões tomadas para garantir, por meio de ações conjuntas e até do uso da força policial, a vitória de JAIR BOLSONARO”, conclui a Procuradoria-Geral da República.
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