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Caso policial penal: “Colhemos diversos indícios de materialidade e autoria”, declara delegada da Mulher de Picos


A delegada Robiane Nunes, responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (12), falou sobre o caso do policial penal que foi preso na tarde de ontem (11), durante seu plantão na Penitenciária Feminina de Picos, suspeito de estuprar e torturar detentas daquela unidade prisional.

Segundo a delegada, a investigação iniciou em agosto do ano passado, quando, poucos dias após assumir a Deam, uma egressa do sistema prisional procurou-a com um boletim de ocorrência em mãos, informando ter sofrido violência dentro da penitenciária pelo agente penal J.P.O.

“A vítima procurou a Deam e mostrou o B.O. noticiando os fatos e dizendo que ela própria teria sido vítima do crime de abuso sexual, de estupro. A delegacia instaurou processo para investigar se havia mais vítimas. A princípio identificamos quatro vítimas de estupro e tortura, mas o número pode aumentar durante a instrução processual”, informou a delegada.

Rebatendo a informação do diretor-presidente da Agepen-PI, Marcos Paulo Furtado, a delegada declarou que não há outra linha de investigação, como por exemplo retaliação.

“Colhemos diversos indícios de materialidade e de autoria. Foram essas provas que deram base para o judiciário conceder a preventiva dele. Existe nos autos diversas diligências que foram feitas durante esses dez meses de investigação e que demonstram que os fatos ocorreram como as vítimas relataram em seus depoimentos”, disse.

Robiane Nunes informou ainda que, mesmo após ter sido chamado para depor – e ter negado as acusações –, o policial penal continuou as torturas às detentas. “Inclusive, foi essa conduta dele de continuar praticando esses crimes que embasaram a medida de prisão preventiva e afastamento das atividades, caso seja posto em liberdade”.

Segundo ela, além do estupro, as torturas iam de isolamento social à aplicação de spray com pimenta. O policial também é suspeito de ameaçar as detentas. “Depois que foi interrogado, ameaçou que caso fosse preso, elas iriam sofrer as consequências”.

O agente penal se encontra detido na Central de Flagrantes, onde aguarda a audiência de custódia e, em seguida, permanecendo preso, segue para penitenciária masculina. Robiane Nunes declarou ainda que a direção do local tinha conhecimento dos crimes desde 2020, quando iniciaram.

Caso o policial penal seja condenado, as penas dos crimes, quando somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.



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