Perícia confirma que o policial Édipo Sibaldeli matou a esposa, Thaís, antes de se suicidar; casal de PMs foi encontrado morto em Guaianases
A Polícia Científica de São Paulo divulgou o laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte dos policiais militares Édipo Gomiero Sibaldeli e Thays Soares Cordeiro Sibaldeli. O documento revela detalhes sobre o crime, que agora é tratado como feminicídio seguido de suicídio.
O casal de PMs foi encontrado morto no último domingo (2), dentro da residência onde moravam, em Guaianases, zona leste de São Paulo.
De acordo com o laudo, Édipo espancou e torturou Thaís por várias horas antes de matá-la e tirar a própria vida. A perícia apontou múltiplas lesões, sinais de mordidas e marcas de agressão intensa. A arma da vítima foi encontrada em outro cômodo da residência, o que indica que ela não teve chance de defesa. Segundo os peritos, o policial permaneceu cerca de quatro horas dentro da casa após o assassinato.
O caso foi registrado no 50º Distrito Policial do Itaim Paulista, que conduz a investigação com base nas conclusões do IML.
No entanto, depoimentos colhidos pela investigação mostram que Édipo era extremamente ciumento e controlador. O comportamento teria piorado depois que Thays, de 32 anos, ingressou na Polícia Militar em janeiro de 2024 e integrava a 1ª Companhia do 37º BPM/M. Já Édipo era integrante do Batalhão de Choque.
Familiares da policial afirmaram que o marido monitorava a escala de trabalho da esposa e desconfiava dos colegas com quem ela fazia plantões. Segundo a família, as brigas se intensificaram nos últimos meses, e Thays chegou a comentar o comportamento possessivo do companheiro.
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