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Maior complexo eólico da América do Sul leva desenvolvimento e oportunidades para o Piauí

 

Torres Eólicas - Foto: reprodução Governo do Estado

Os municípios brasileiros que possuem parques eólicos tiveram uma performance 20,19% e 21,15% melhor, respectivamente, no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e no PIB municipal, aponta pesquisa realizada em 2020 pela GO Associados. Os benefícios para a região onde se estabelecem empreendimentos energéticos são, comprovadamente, positivos, com destaque para a geração de emprego e renda em regiões em que as oportunidades de trabalho ainda são escassas.

O Piauí, mais precisamente os municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova e Dom Inocêncio, sedia o maior complexo eólico da América do Sul – o parque Lagoa dos Ventos, da Enel Green Power, que possui uma capacidade instalada de 716MW já em operação e outros 396 MW em construção. Lagoa dos Ventos conta com 230 turbinas eólicas em funcionamento. Por ano, elas são capazes de gerar mais de 3,3 TWh de energia, o equivalente ao consumo de 1,6 milhão de casas.

Com a expansão do parque, estão sendo erguidos mais 72 aerogeradores, num investimento da ordem de 360 milhões de euros que representa, na prática, mais energia limpa para o país e mais oportunidades de desenvolvimento para a região. Quando estiver pronto, todo o complexo terá 302 aerogeradores e será capaz de produzir cerca de 5 TWh por ano, evitando a emissão de 2,8 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.

Conhecimento e oportunidades

Renata Garcia, moradora de Dom Inocêncio, fala com propriedade sobre o assunto. Ela é uma entre muitos moradores beneficiados por projetos sociais realizados pela Enel Green Power (EGP) nas comunidades da região e destaca que a sua vida se divide entre antes e depois da chegada do parque eólico.

Aluna dos cursos de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos e Segurança Industrial, Renata comemora o aumento de circulação de pessoas na região e, consequentemente, a oportunidade de poder vender lanches para trabalhadores e visitantes da usina. “Com o curso de Manipulação de Alimentos, aprendi a preparar pão, bolo e tantos outros lanches mantendo os cuidados para proteger a saúde dos meus clientes”, conta feliz.

A remuneração adquirida por meio dos cursos contribuiu para que ela e o marido construíssem um reservatório de água no próprio terreno. Hoje, eles vendem água por caminhão pipa e ajudam os vizinhos a não sofreram mais com falta d’água. “Temos um meio de sobrevivência”, comemora Renata, que também celebra o fato de haver poucas pessoas desempregadas atualmente – seus dois cunhados fazem parte dos 2 mil empregados direta e indiretamente desde que o complexo começou a ser construído – só o parque Lagoa III emprega diretamente 1 mil pessoas, em sua maioria trabalhadores locais.

O conhecimento adquirido nos cursos vem sendo transmitido ao filho de 11 anos da Renata. “Ele também transmite o que aprendi a outras pessoas e isso mostra que, quando se tem conhecimento, a gente vê as coisas de forma diferente. Tudo que aprendi serve hoje e vai servir futuramente para outros”.

Embora já trabalhasse como marceneiro, Railton da Silva, morador da região, realizou um curso de Marcenaria, oferecido pela empresa, para melhorar a qualidade de seu trabalho. Tanto melhorou que foi convidado pela própria EGP a fabricar os móveis de uma biblioteca construída pela empresa para os moradores, numa escola pública na cidade de Dom Inocêncio. “Eu já tinha vontade de saber mais e a Enel trouxe esse conhecimento para mim”, diz o marceneiro que não se satisfaz só com um curso, já está de olho em um segundo certificado pela companhia. “Faz um ano que concluí o primeiro curso. Nunca mais parei de trabalhar”, comemora.

Investimento e transformação

A transformação proporcionada pela chegada da Enel Green Power na região inclui ainda as reformas de escolas e de uma igreja local do século XVII, a manutenção de acessos ao parque e iniciativas de microfinanciamento para cooperativas locais que atuam na fabricação de móveis, sabão e na apicultura. “O desenvolvimento de um projeto verdadeiramente sustentável passa pela integração com a comunidade e com as autoridades locais e pelo compromisso em gerar impactos positivos na vida das pessoas”, defende Fausto Calábria, Gerente de Projetos de Lagoa dos Ventos III, projeto de expansão do parque eólico atualmente em obras.

Estudo prévio

Para entender como agregar valor às pessoas da região, a EGP realizou um estudo prévio da comunidade local. “Todos os cursos de capacitação foram desenvolvidos levando em conta qual legado a implementação do parque eólico poderia deixar para os moradores do seu entorno”, explica Maurício Vasconcelos, especialista em sustentabilidade da Enel Green Power.

Fonte: G1

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