"Temos um chefe do Executivo que mente. E eles convidaram as Forças Armadas a participar do processo. Será que ele se esqueceu que o chefe supremo das Forças Armadas se chama Jair Messias Bolsonaro?", disse.
Ele falava antes de Luís Roberto Barroso, que, como presidente do TSE, convidou as Forças Armadas em 2021 a integrar comitê de transparência das eleições.
Bolsonaro acusou Barroso de mentir ao dizer que era sigiloso inquérito da Polícia Federal divulgado na íntegra pelo presidente nas redes sociais em 4 de agosto de 2021.
O inquérito apura suposto ataque ao sistema interno do TSE em 2018 – e que, conforme o próprio tribunal, não representou qualquer risco às eleições. O ato resultou na abertura de um inquérito por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Barroso disse em fevereiro que as informações sigilosas vazadas por Bolsonaro "auxiliam milícias digitais e hackers de todo o mundo". Também em fevereiro, a Polícia Federal concluiu que houve crime quando, na live de agosto, o presidente Jair Bolsonaro divulgou informações sigilosas de uma investigação. A PF, no entanto, não indiciou o presidente, sob a justificativa de que ele tem foro privilegiado.
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