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Moraes cita próprio nome 44 vezes em decisão de processo em que aparece como potencial vítima e juiz

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na recente decisão que determinou a prisão de quatro militares do Exército e de um policial federal, citou o próprio nome 44 vezes na fundamentação dos pedidos de reclusão provisória. O ministro seria uma das vítimas em uma suposta ação para assassiná-lo e também para matar o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Tanto Lula quanto Alckmin foram citados menos vezes na decisão: em 16 e 12 momentos, respectivamente. A investigação revelou que houve monitoramento dos movimentos do magistrado; Moraes transcreveu os resultados do inquérito em terceira pessoa.

O ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, foi ao Instagram e criticou a ação do magistrado. "Finja surpresa: o principal personagem na decisão de ontem de Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da Polícia Federal, é o próprio Alexandre de Moraes. O ministro cita a si mesmo 44 vezes na decisão que revela o suposto plano de atentado a autoridades, acumulando mais uma situação em que é, ao mesmo tempo, juiz e vítima", escreveu Dallagnol

"Na decisão, Moraes refere-se a si mesmo na terceira pessoa, como se houvesse o juiz Moraes e a vítima Moraes. É a figura do juiz-vítima atacando novamente, o que é, obviamente, abusivo, já que ninguém pode ser juiz de seu próprio caso em uma democracia", comentou o ex-procurador da República.

Deltan Dallagnol ainda questionou: "É possível que algum investigado tenha um julgamento justo quando o juiz é a própria vítima do suposto crime?" O ministro Alexandre de Moraes, ao ser questioando pelo jornal Folha de São Paulo, não quis responder ao questionamento sobre a controvérsia a respeito da atuação dele nesse processo atual.

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