GSilva comenta!
A nossa democracia tem um desafio diante de si que é se libertar do aprisionamento da representação eleita por interesses fisiológicos truculentos. Derrotamos a ditadura, mas não o fisiologismo.
Esclarecendo melhor a questão. Política, como prática de todo mundo, é busca humana dos significados e direções para a vida, não importa onde, é a busca que nos faz humanos por excelência.
Todas e todos somos políticos neste sentido, porque todas e todos nos sentimos detentores de direitos e responsabilidades cidadãs. Porém, a sociedade só poderá usufruir dessa verdadeira política que falo através de boas discussões e senso crítico moderno, bem como, se os governos deixarem de lado o toma lá de cá corrupto e destruidor dos sonhos progressistas de um povo que luta por dias melhores de verdade. E, para que isso aconteça um dia, precisaremos de muito mais mentes brilhantes e bem intencionadas de visões macros nos governos do que da chamada troca de favores, consequência da fixada corrupção brasileira na suas mais diferentes formas de ser.
A truculência política regimental, no início, meio ou no final de uma gestão é maléfica ao extremo para uma sociedade que sonha em dar grandes passos evolutivos para um futuro verdadeiramente promissor. O governante quem tem o grito, a intimidação e o rancor como ferramentas para administrar, além de frustrar os sonhos de um povo, atrofia a esperança da verdadeira mudança que todos precisam e esperam, até porque, 6 e meia dúzia são expressões diferentes uma da outra só na forma de falar, já em matéria de ciência exata o resultado irá ser sempre o mesmo.
Já o fisiologismo tendencioso e corrupto que é a chamada troca de favores interesseiros, no âmbito publico, que é inclusive crime contra os reais interesses em uma democracia, ofende a competência, destrói a esperança e compromete o discurso de mudança para melhor, Maquiavel afirmou que: "o primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta". O inteligente pensador político também afirmou que, nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal. E quem não teme o mal, digo eu, não investe no bem, portanto quem não investe no bem não tem visão futurística e nem pode corresponder os sonhos de evolução de sua gente.
Assim sendo, concluo:
o mundo está mudando sim, no entanto, como diz a canção, nada muda se você, governante do tempo moderno, não mudar a forma de pensar, de agir e de administrar.
Geraldo Silva
Radialista
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