Pernambuco implanta laboratório de balística forense; local funcionará como um banco de dados das armas usadas em crimes
“A nossa expectativa é, tão logo possamos alimentar o banco, com o manual que define as informações e as características dos projéteis a serem colocadas na base de dados, tenhamos match, ou seja, possamos conhecer se uma determinada arma, definida a partir do escaneamento da munição, possa ter sido utilizada em mais de um crime, assim como a procedência da arma, se de origem legal ou não, uma vez que faremos cadastro de modelo, calibre e número de série dos equipamentos apreendidos pelas polícias”, explicou, o perito criminal João César Ferreira, administrador estadual do Banco Nacional de Balística Forense.
Ainda segundo o perito, o laboratório funcionará semelhante ao banco com dados genéticos de suspeitos. “O banco de balística terá uma função semelhante ao Banco de Genética forense, ao indicar autores a partir do que for coletado nos locais de crimes ou corpos de vítimas, em perícias no IML. E, assim como ocorreu com os perfis genéticos, temos a confiança de termos, em breve, o maior banco entre todos os estados, uma vez que já temos um SIB e estamos adquirindo mais dois, com expectativa de implantação neste semestre, sendo mais um para a RMR e outro para Caruaru, beneficiando Agreste e Sertão”, disse.
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