Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (28), os médicos José Almeida e Renato Leal explicaram aos telespectadores a diferença entre os procedimentos de urgência e emergência nas unidades de saúde. Na oportunidade, os profissionais esclareceram qual tipo de estabelecimento buscar a depender dos sintomas apresentados.
"Se é uma dor de garganta, um resfriado, pode ser resolvido na UBS. Lá se faz os exames simples e o local onde pega os medicamentos. Já casos como grandes queimados, traumas e suspeita de infartos devem ir ao pronto atendimento, que são as UPAs", explicou Renato Leal, tesoureiro do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi).
Neste sentido, o profissional ressaltou que o paciente precisa entender como funciona o atendimento nas UPAs. “Lá tem o serviço de triagem, que a população precisa entender. Não é porque está querendo dificultar o atendimento, essa triagem é feita para beneficiar aqueles pacientes que têm quadro mais graves”, disse.
Por sua vez, José Almeida, diretor do Simepi em Picos, destacou que embora tanto as UPAs como UBS sejam estabelecimentos do tipo “porta aberta”, disponíveis para o atendimento à população em geral, lembrou que o processo de atendimento nesses locais varia de acordo com a gravidade do caso.
"O hospital é para atender os casos de urgência e emergência, já o posto de saúde e ubs, são os que atendem ao programa saúde da família. para atender as doenças mais básicas e crônicas, como diabetes, hipertensão, hanseníase e tuberculose, doenças que precisam de um atendimento de controle", frisou o médico.
Durante a entrevista, os representantes do Simepi ainda pontuaram o tempo de espera para cada tipo de atendimento, variando entre duas horas para casos pouco urgentes, que podem aguardar atendimento ou serem encaminhados para outros serviços de saúde, até zero minutos,para aqueles pacientes que precisam de atendimento imediato.
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