Tacla Duran disse em depoimento a Appio e à PF na segunda-feira (27) que, em 2016, o advogado Carlos Zucolotto Júnior o procurou para exigir 5 milhões de dólares em troca de benefícios num acordo de colaboração. Na conversa, que Tacla Duran guardou através de um print de tela de celular, Zucolotto disse que acertaria os termos com DD (iniciais de Deltan Dallagnol, o comparsa de Moro nas ilegalidades cometidas pela Lava Jato). No depoimento, o advogado disse ainda que foi alvo da Lava Jato por não ter aceitado ser extorquido.
O ofício foi encaminhado ao superintendente da PF do Paraná Rivaldo Venâncio. "Encaminho a Vossa Excelência cópia da ata da referida audiência (notícia-crime) para fins de instauração urgente de inquérito policial visando a apuração da prática, em tese, de crime de extorsão (alegadamente agentes públicos federais)", escreveu Appio.
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