Obrigado Ministério Público de Pernambuco: MPPE recomenda à Compesa garantir abastecimento para moradores de Afrânio
Quando a população unida decide lutar ordeiramente por seus direitos, alguma coisa acontece. É óbvio que muitos dos que estão há anos sem dar um piu em favor do povo diante de um descaso antigo em relação ao abastecimento de água em Afrânio, agora irão fazer vídeos, dizer que não mediram esforços e tempo para representar a população e que sempre estiveram solidários a situação. Mas não importa, isso não é novidade. Na verdade o que importa mesmo é o despertamento social para que novas ações sejam desenvolvidas para que após essa recomendação do Ministério de Pernambuco o tal do silêncio ensurdecedor não volte a imperar no meio de nós, achando que uma recomendação de normalização do abastecimento que é um direito do cidadão e dever do estado, bem como, a insenção de duas tarifas depois de muitas brigas e pagamentos de outras tantas sem usufruir de água nenhuma, irão ficar no esquecimento e assim tudo voltar a ser como era antes. Queremos continuar contando com as forças políticas e sociais possíveis de Afrânio, de quem tem responsabilidade e força política prática e de verdade para representar uma população humilde mas ao mesmo tempo cumpridora de seus deveres, que decidiu agora mesmo que tardiamente, mas de forma consciente gritar por socorro, gritar por água porque todos tem sede e nem todos tem dinheiro para matar essa sede como os que podem e por que podem não estão nem ai para os demais.
Portanto senhoras e senhores, diante da interrupção de 60 dias no abastecimento de água no município de Afrânio, que inclusive motivou um ato público realizado nesta terça-feira (10) no Centro da cidade, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) promover o fornecimento de água através de carros-pipa.
A promotora de Justiça de Afrânio, Clarissa Dantas Bastos, recomendou que o fornecimento de água complementar seja mantido até a regularização do abastecimento pela rede de distribuição da Compesa. Enquanto vigorar o serviço de carros-pipa, a Companhia deverá divulgar um cronograma de fornecimento diário por meio da imprensa local.
O MPPE também recomendou que a Compesa mantenha um controle dos consumidores beneficiados, com a relação dos domicílios atendidos e quantidade de água fornecida atestada pelo responsável pelo abastecimento.
“A situação, que foi informada ao MPPE pelos consumidores municipais, perdura há mais de 60 dias sem previsão de normalização ou adoção de medidas alternativas para minimizar o transtorno causado à população. Os consumidores, inclusive, continuam sendo cobrados pela taxa mínima apesar da falta da prestação do serviço essencial”, descreveu a promotora de Justiça, no texto da recomendação.
Com relação à taxa mínima, a Promotoria de Justiça de Afrânio recomendou a suspensão imediata da cobrança e a devolução dos valores referentes aos meses em que o serviço não prestado, mediante lançamento de crédito nas contas futuras.
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