É preciso que o relógio ande rápido e faça correr depressa os 67 dias que faltam para a eleição.
Jair Bolsonaro perdeu todo e qualquer senso de responsabilidade e a cada dia sacode um pedaço de carne diante de sua matilha.
Agora, a dos “selvagens de motocicleta” que, segundo declarou hoje, devem possuir o direito de andar armados apenas pelo fato de possuírem uma moto.
“Se ele [o motociclista] quiser andar armado, tem que ser um direito dele”, disse a apoiadores num “cercadinho”.
E não é para se proteger, não, mas para defender o Brasil: ““Arma, pessoal, não é defesa pessoal, é defesa da nação”.
Imagine agora o mototaxista ou o entregador do Ifood com uma .40 na cintura, que beleza! E estes coroas metidos a garotão, que andam em bando nas suas Harley Davidson com um fuzil semiautomático?
E se o motoqueiro que estava “costurando” no trânsito intenso e quebra seu retrovisor, o que acontece? Você leva três balaços de 9 milímetros como “castigo”?
Jair Bolsonaro não tem de ser apenas derrotado eleitoralmente, tem se ser politicamente interditado, porque representa um risco à segurança pública.
Diz, no Twitter, que “moto é uma forma de expressão da liberdade em suas rodas”, quando para a imensa maioria é um meio de transporte (infelizmente arriscado) e uma ferramenta de trabalho (muito mal remunerado).
Os motociclistas precisam, sim da proteção de um capacete, coisa que Bolsonaro não usa em suas brincadeirinhas motociáticas.
Se bem que, no caso dele, o capacete tenha quase nada a proteger.
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