Há atitudes na vida que nem o tempo apaga, bem como há palavras que não se dissolvem ao vento, porque como lâminas ferem e doem tanto quanto uma espinha presa na garganta ou uma ferida brava na alma.
Atitudes covardes e palavras cruéis são comuns de pessoas ingratas. Ingratidão é a falta de reconhecimento ou apreciação por um benefício, favor ou ato de bondade. É a qualidade do ingrato, do covarde que não retribui ou demonstra gratidão pelo bem recebido. É a pior qualidade de ser humano que existe na face da terra. O ingrato é covarde, egocêntrico e vitimista.
É ingrato porque só pensa nele
É covarde porque quando precisa de você, até chora lhe pedindo, mas depois que já precisou, com deboche até sorrir no seu prato cuspindo.
É egocêntrico porque só vive para o próprio ego
E vitmista porque covardemente tenta cobrir suas maldades se vitimando.
Há atitudes na vida que nem o tempo apaga, bem como há palavras que não se dissolvem ao vento.
Atitudes frias, covardes e cruéis são formas de diversões de alguns elementos dissimulados de bons para enganar, mas que não passam de sociopatas que no fundo o que sentem mesmo é prazer pelo sofrimento alheio. São carniças disfarçadas de bons moços que até para liberarem uma risada amarga precisam da desgraça do próximo. São trapos e farrapos que não passam de ratos moradores dos esgotos podres que fedem como restos de fatos e que vivem nas ruas das consciências cauterizadas. Tais abutres geram lembranças que jamais serão esquecidas. Lembranças de gestos que seguirão vivos em consciências com dignidade e cheias de vida.
Entretanto, o mais estarrecedor de tudo isso é ver essas sebosas almas desalmadas como árvores sem frutos, fazendo o sinal da cruz, preces e orações, principalmente na semana santa, semana que em nada combina com almas imundas e sem luz. Semana que não combina nenhum pouco sequer com tirar o pão da mesa do próximo. Semana que combina com doar e não com sequestrar um bem que seria para o próximo. Semana que combina com espantar e mandar para as profundezas a morte e não com aministrar e arquitetar nas entrelinhas e de forma traiçoeira a destruição da vida. Semana de paz e não de guerra, de amor e não de ódio. Semana da humildade e da compaixão do Cristo e não da maldade boa ou da bondade má características dos hipócritas e caiados sepulcros humanos. Semana que representa a solidariedade e a bondade do Criador e não o egoismo e a perversidade das sombrias criaturas deste mundo mal.
Pensando assim pergunto.
Quem somos?
A quem estamos servindo?
Para onde mesmo pensamos que estamos indo?
GSilva
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