Afrânio: mais racionalidade com os gastos públicos significa mais respeito a cultura, a economia local e ao seu povo
Não precisa ser matemático para descobrir que o valor do cachê do cantor Léo Santana é significativamente alto para uma cidade de pequeno porte como Afrânio, PE, que não possui 20 mil habitantes. O valor do cachê do cantor varia entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão, dependendo do evento e da estrutura.
É importante considerar que Léo Santana é um artista de grande sucesso e reconhecimento, com uma agenda de shows extensa e valorizado no mercado, compatível com a realidade cultural de Salvador, São Paulo e do Rio, por exemplo
No entanto, para uma cidade como Afrânio, que tem uma economia bastante limitada, o pagamento de um cachê tão alto pode ser desafiador e não trazer o retorno esperado em termos de público e geração de renda para a comunidade, principalmente neste atual momento de seca severa na zona rural e de desabastecimento toal da sede, fato.
Assim sendo, de maneira responsável e sensata, coerentemente lógica e compatível com a nossa realidade e cultura, a pergunta da racionalidade antipartidarista é a seguinte.
Porque não contratar com o imenso valor do cachê do Léo, já que não estamos em Salvador, Rio ou São Paulo, mas sim em Afrânio no sertão do São Francisco em Pernambuco, terra de Gonzagão o Rei do Baião, um famoso forrozeiro ou sertanejo, ou até mesmo uma dessas explosões do momento, seja lá qual for, mas dentro da nossa realidade cultural e econômica?
De novo pergunto.
Estou falando bobagem ou estou expressando como representação popular genuina o sentimento da maioria?
Pois bem, creio que lutar pelo que é certo não tem nada de errado, bem como, ser humilde de coração não significa ter um rei na barriga, mas sim ouvir, respeitar e aderir aos reclames da sociedade como prova de respeito ao povo, a sua cultura e a sua realidade econômica.
Obs: nossa página forma opinião inteligente, coerente e responsável. Não se importando com manifestações agudas partidárias de quem quer que seja, entretanto, visando o bem estar comum e tão desejado por todos, afinal, o dinheiro para pagar os artistas também é público, digo, também é nosso.
Reportagem GSilva Independent
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