Uma Afrânio sem água, mas feliz; sem ação real e sem atitude séria, mas bela. Seria culpa dela, da tal geração NUTELLA?
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Fomos jogar nossas latas fora feito trouxas só para voltamos a andar sob nossas trouxas de roupas sujas a procura de uma gota de água para lavá-las em pleno século 21 |
Tenho dito isto inúmeras vezes, mas o que parece é que o nível de alienação na nossa atual cultura chegou a um patamar tão crítico que, falar a verdade em prol do bem comum virou chatice, bem como defender o bem estar coletivo, crime. E por isso é que o povo continua, e se não abrir os olhos da cosnciência vai continuar atolado no lamaçal do faz de contas irresponsável deste modelo midiático e fácil de se fazer "política" querendo fugir da ignorância como bem diz a canção de Zé Ramalho, apesar de viver e conviver tão bem perto dela, e ainda brigando com quem já ficou ligeiro com ela.
Razão pela qual somos literalmente ignorados pelo poder público e enrolados por imagens editadas nutella. Geração Nutella" é uma forma de rotular as pessoas de hoje, que são considerados sensíveis demais, que não tem e nem conseguem apoiar um bom senso crítico e que por isso mesmo também não conseguem lidar com frustrações, exatamente por estarem acostumadas a fórmula fácil e rápida de ser atendidas por este faz de contas do momento, que as fazem fingir que o entende sem entender da malícia, principal característica dele, absolutamente nada, e fica tudo aparentemente certo.
PERGUNTO
Quantos anos tem que o investimento conseguido pelo então deputado Ciro Coelho foi feito, que inclusive nos livrou do massacre da água poluída do Pontal?
E porque de lá para cá os mais recentes políticos em ascenção, digo, prefeitos, deputados, senadores e govenadores do estado, de fato e de verdade, não mais conseguiram um centavo de investimento real para que, na mesma proporção pelo menos, outro serviço como aquele fosse feito para ampliação da referida adutora visando atender a demanda?
Respondo: porque as falas fantisosas e vazias estão sendo aceitas pela população no lugar de uma política pública e prática que verdadeiramente resolva o problema como aconteceu há décadas.
Entretanto, eles, os políticos nos tratam mesmo é como bobos desprezíveis, como se o nosso sentimento não tivesse importância alguma.
Enfim, camufla-se a realidade com as imagens festivas e eufóricas, como se fosse normal termos que aceitar uma coisa em detrimento da outra, e, enquanto isso, a vida vai passando e a dignidade das pessoas escorrendo pelo ralo da falta de respeito na falta de um bem que é básico e essencial para a vida humana.
Ano que vem, será ano de mais um monte de falas fáceis e promessas não verdadeiras, mas e daí, se até quem ainda não foi tomado por este espírito alienador da massa, que atrás do trio feliz até que se penera, mas que para o avanço que tanto precisamos, nunca passa, está ficando quase sem forças, não por falta de visão, não por ter medo de fazer a coisa certa, mas simplesmente porque a maioria que sofre tanto quanto, que é tratada de forma indigna tanto quanto, se juntou aos seus algozes de estimação e por causa de uns míseros centavos de vantagens aceitaram ser silenciados e ainda ajudam a oprimir as poucas vozes que ainda gritam por compaixão e respeito a dignidade e a cidadania de um povo forte e trabalhador que o que deseja simplesmente é agua, sim, água, essa mesma que Deus manda sem cobrar um centavo para as plantas que não falam, para os animais que nunca estudaram e para nós, ditos racionais que estamos, infelizmente, aceitando essa forma de tratamento desumano em troca de falsos momentos de alegrias ou de uns pulos curtos como os de pipocas, que por sinal, mesmo não tendo pés ensaiam a todo instante pulos para saírem da agonia do calor causticante em que se encontram, enquanto nós como vassouras, estáticos ficamos com o pau cravado no lombo, todavia felizes e dançando como se tivéssemos gostando da medíocre forma de ser tratados.
O jornalista Carlos Britto comenta:
É hora de acordarmos do sono da inconsciente inércia autodestrutiva meu povo!
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