Vida monótona é vida escrava, e vida escrava é vida sem vida e vida que não produz vida é uma vida sem amor.
Vida improdutiva e infrutífera que não gera vida é vida sem vida.
É mesquinha, medíocre e aprisionada; vida tiquinha, bem pouquinha que sobrevive a espera de migalhas de amor na madrugada, amores de horinha que infelizmente antes do tédio a faz se sentir amada.
Pobre vida, coitada de vida, vida acorrentada ao escuro que sobrou do resto que restou consequência do fracasso da insaciável e infinita espera por amor.
Uma vida que não sabe ter por não ter aprendido a ser uma vida definida, pautada e verdadeiramente amada. Por ter sido desde muito cedo instigada a se afeiçoar com os amores de quebrada, que pelo ego inconsequente terminou sendo tragada e posteriormente incitada a trocar a luz do dia pela escuridão da madruagada. Uma vida de falsos amores, amores de emboscada.
Uma vida que não se familiarizou com o altruismo do saber viver. Uma vida sem esperança que quer ter sem nunca ter aprendido a ser dentro da regra do bem viver. Que se contentou com o sobejo de um suposto sentimento que restou, tornando-se uma vida imprópria, indócil e infeliz que nunca conheceu o amor.
Vida que não sabe o que é o amor próprio porque é uma vida sem vida, uma vida de horror.
Geraldo Silva
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